Lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual.
Mas, graças avaliação clínica juntamente com exames complementares e diagnóstico complementar conseguimos eliminar os fatores desencadeantes e fortalecer o organismo como um todo. E também vamos ver nesse artigo como é possível detectarmos os fatores predisponentes e conciliarmos o Lúpus com Tratamentos Naturais.
Sintomas Gerais de Lúpus Sistêmico:
Cansaço e a intolerância ao exercício: Acometem na grande maioria das vezes.
Dor muscular ou sensação de fraqueza.
Perda de peso e/ou apetite.
Febre.
A artrite e a dor articular no lúpus apresenta-se com as seguintes características:
É uma poliartrite, simétrica e não costuma causar deformidades graves e nem cursar com rigidez matinal prolongada. A dor é desproporcional à aparência física das articulações e é migratória,
Acometimento Renal:
A grande maioria dos pacientes com lúpus irão desenvolver alguma manifestação nos rins durante o curso de sua doença. O sinal renal mais comum é a proteinúria, isto é, ocorre espumação excessiva da urina, indicando perda de proteínas por esta via.
Outros indícios do acometimento renal pelo lúpus são:
- Hematúria (sangue na urina), que pode ser visível ou não.
- Hipertensão e
- Elevação da creatinina sanguínea, sendo este um sinal de insuficiência renal.
Já a lesão renal mais comum é a glomerulonefrite consequente a deposição de auto-anticorpos no tecido renal.
A Pele no lúpus
É um órgão grandemente acometido. Sendo que na maioria das vezes ocorre algum tipo de manifestação facial, principalmente nas áreas expostas ao sol.
As lesões típicas incluem o rash malar ou eritema em vespertílio, isto é similar a asa de borboleta. Observamos uma área avermelhada que envolve das bochechas ao nariz como pode ser visto na imagem acima.
Áreas claras nas extremidades
O fenômeno de Raynaud é uma alteração na coloração da pele dos membros, geralmente mãos ou pés, causado por constrição dos vasos sanguíneos, resultando em áreas claras.
Sangue:
Auto-anticorpos também podem atacar células sanguíneas. Consequentemente sobrevem a anemia, decorrente da destruição, ou inibição da produção das hemácias, além de outras manifestações.
Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAF) é uma condição que ocorre com frequência nos pacientes com lúpus e está associada à formação de múltiplos trombos, tanto nas artérias como nas veias, podendo levar a quadros de AVC, infarto renal, isquemia dos membros, bem como trombose venosa de pernas e embolia pulmonar.
Alterações neuro-psiquiátricas
Lesões neurológicas decorrem de tromboses e vasculites, que podem resultar em AVC, ou derrame.
Alterações psiquiátricas também podem ocorrer. As mais comuns são a psicose, em que o paciente começa a ter pensamentos estranhos e alucinações e assim com a evolução sobrevem a demência, com perda progressiva da memória e da cognição.
Alterações pulmonares
O pulmão e a pleura também são órgãos acometidos no lúpus. Frequentemente observamos: Derrame pleural, pneumonite, doença intersticial pulmonar, hipertensão pulmonar e hemorragia alveolar entre outras manifestações pulmonares mais comuns.
O coração nos pacientes com lúpus é acometido, resultando em:
Doença valvular, na maioria das vezes como regurgitação, ou insuficiência mitral leve.
Endocardite (inflamação das válvulas cardíacas) não infecciosa, conhecida como endocardite de Libman-Sacks.
Pericardite, ou inflamação da fina membrana que envolve o coração.
Inflamação, ou acometimento da artéria coronária.
Miocardite, ou inflamação do músculo cardíaco, que pode resultar na insuficiência cardíaca.
A gama de sintomas presentes depende da predisposições bioquímico-moleculares de cada um.
As bactérias, ou fungos que mais se encontram em exames de pele no lúpus incluíram os seguintes tipos de agentes: - Staphilococos aureus - Streptococos mutans - Candida albicans - Capnocyto phagaochraceavi - Fusobacterium nucleatum vii - Gemell amorbillorum - Criptococos neoformans
Lúpus e Tratamentos Naturais :
Indicada de acordo com os dados clínicos, exames complementares e ainda rechecados através da bio-ressonância, aqui apenas alguns exemplos:
1) B1 Cloridrato de tiamina: 300 mg a 500 mg, 30 minutos antes das refeições e durante a noite;
2) B3 A niacina (ácido nicotínico). Recomendamos 100mg de 3 gramas, trinta minutos antes das refeições e durante a noite;
3) Piridoxina (vitamina B6): A falta desta vitamina demonstrou induzir anemia hipocrômica microcítica e lesões neurológicas;
4) cobalamina (vitamina B12): B12 é reconhecido como um fator na síntese de mielina.
5) Ácido ascórbico (vitamina C); 6) A riboflavina (vitamina B2); 7) A vitamina E; 8) Óleo de Fígado de bacalhau; 9) AMP adenosina-5-monofosfato; 10) Colina: 700 mg a 1400 mg depois de cada refeição e a noite; 11) Lecitina: Damos 1200 mg. Lecitina de feijão de soja após cada refeição. 12) Magnésio: 100mg depois de cada refeição para fornecer iões adicionais para a atividade muscular. É um ativador de enzimas responsáveis pela "queima" da glicose. 13) Betaína; 14) Gluconato de Magnésio, ou Potássio; 15) Pantotenato cálcico
Demais Tratamentos (Técnicas complementares):
A depender de cada caso podemos também utilizar técnicas de reprogramação interna, onde a pessoa terá a oportunidade de auto-gerenciar seu estado emocional, repercutindo também nos hábitos alimentares positivamente, o que beneficia muito o desempenho geral.
Existem inúmeros relatos clínicos e dados científicos de melhora da evolução de Doenças Crônicas da Pele (Lúpus, Psoríase e etc) através da associação da homeopatia e acupuntura, devendo ser usadas somente sob a supervisão, e/ou consulta de um profissional de saúde qualificado.
Referências: http://orthomolecular.org/nutrients/fats.shtml http://orthomolecular.org/nutrients/vitamins.shtml http://www.mayoclinic.com/health/lupus/DS00115/DSECTION=alternative-medicine http://www.townsendletter.com/Klenner/KlennerProtocol_forMS.pdf http://orthomolecular.org/nutrients/proteins.shtml http://orthomolecular.org/nutrients/carb.shtml
American College of Rheumatology Guidelines for Screening, Treatment, and Management of Lupus Nephritis – American College of Rheumatology.
The British Society for Rheumatology guideline for the management of systemic lupus erythematosus in adults – Rheumatology.
Clinical manifestations and diagnosis of systemic lupus erythematosus in adults – UpToDate. Systemic Lupus Erythematosus (SLE) – Medscape. Acessados em 18-2-2019 às 9:00hs
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