Sabemos da existência de um eixo maior que se conecta ao meio hormonal e também se conecta ao sistema imune entre outros. Ele dá a base da nossa subjetividade, que na realidade deveria ser entendido como sendo a nossa objetividade, na medida em que define nossos verdadeiros objetivos existenciais e está diretamente envolvido na nossa adaptabilidade ao meio que nos cerca. Na realidade isso ocorre através da interação com os processos endócrinos, metabólicos, imunes, neuronais, psíquicos e principalmente supra-mentais, ou intuitivos. Ocorre que tanto a nossa rotina diária, sempre focada nos afazeres imediatos de demanda externa, como a poluição que nos cerca servem para debilitá-lo, enfraquecê-lo e assim vamos perdendo a noção de sua existência, ou importância. Mas, graças avaliação clínica juntamente com exames complementares e diagnóstico complementar conseguimos eliminar os fatores intoxicantes que desencadeiam os sintomas e assim fortalecemos o organismo como um todo. E também vamos ver nesse artigo como é possível detectarmos os fatores predisponentes e conduzirmos o Eixo psíquico-neuro-endócrino-imune aos Tratamentos Naturais.
O que não sabíamos é que a regência cerebral provêm da interconexão com o meio que nos envolve, juntamente com o fator psíquico.
A conexão energética, por sua vez se estende a todo nosso organismo:
Eixo psíquico-neuro-endócrino-imune: EXPLORANDO A CONEXÃO ENTRE MENTE E CORPO
Nos últimos anos, um crescente corpo de pesquisa lançou luz sobre a intrincada relação entre a mente e o corpo. O eixo funcional psíquico-neuroendócrino-imune, também conhecido como eixo PNI, é uma rede complexa de interações entre o sistema nervoso central, o sistema endócrino, o sistema imunológico e o sistema energético. Este artigo explora a conexão fascinante entre esses quatro sistemas e seu impacto em nossa saúde e bem-estar geral.
O Sistema Nervoso Central: O Portal para a Mente
O sistema nervoso central (SNC) desempenha um papel crucial na comunicação entre a mente e o corpo. Consiste no cérebro e na medula espinhal, que juntos coordenam e regulam várias funções corporais. O cérebro, em particular, atua como centro de comando, recebendo e interpretando sinais do ambiente externo e direcionando a resposta do corpo. Neurotransmissores: os mensageiros da mente Dentro do SNC, os neurotransmissores atuam como mensageiros químicos, facilitando a comunicação entre os neurônios. Serotonina, dopamina e norepinefrina são exemplos de neurotransmissores que desempenham um papel fundamental na regulação do humor, cognição e comportamento. Esses neurotransmissores não apenas influenciam nosso estado mental, mas também têm um impacto profundo no funcionamento do sistema imunológico. Estresse e o Eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) O eixo HPA é um componente vital do eixo PNI, ligando o SNC ao sistema endócrino. Está envolvido principalmente na resposta do corpo ao estresse.
Diante de uma situação estressante, o hipotálamo libera o hormônios e NTs com ação imune:
O CRH, desencadeia a liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise. Por sua vez, o ACTH estimula as glândulas supra-renais a produzir cortisol, o principal hormônio do estresse.
Sistema imunológico e neurotransmissores
O sistema imunológico, é influenciado por neurotransmissores produzidos no SNC. A pesquisa mostrou que os neurotransmissores, como norepinefrina e dopamina, podem se ligar a receptores nas células imunes, modulando sua atividade e resposta. Essa interação entre o sistema imunológico e os neurotransmissores destaca a natureza dinâmica do eixo PNI.
O Sistema Endócrino: Mensageiros Químicos do Corpo, com atuação imune:
O sistema endócrino consiste em uma rede de glândulas que produzem e secretam hormônios na corrente sanguínea. Esses hormônios atuam como mensageiros químicos, viajando para as células ou tecidos-alvo para regular vários processos fisiológicos. O sistema endócrino, em conjunto com o SNC, desempenha um papel vital na manutenção da homeostase e na coordenação da resposta do corpo a estímulos internos e externos.
Além do mais, verificou-se que vários hormônios produzidos pelo sistema endócrino têm efeitos significativos no sistema imunológico. Por exemplo, os glicocorticoides, como o cortisol, são potentes hormônios imunossupressores que regulam a atividade das células imunes e a inflamação. Por outro lado, os hormônios sexuais, como estrogênio e testosterona, demonstraram modular as respostas imunes e contribuir para diferenças na suscetibilidade a doenças autoimunes entre os gêneros. Hormônios Tireoidianos e o Sistema Imunológico Os hormônios tireoidianos, principalmente tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), são essenciais para a regulação do metabolismo e produção de energia. No entanto, evidências emergentes sugerem que os hormônios tireoidianos também desempenham um papel na função do sistema imunológico. Estudos demonstraram que alterações nos níveis de hormônio tireoidiano podem afetar a proliferação de células imunes, a produção de citocinas e as respostas de anticorpos. Neuropeptídeos e o Sistema Imunológico Os neuropeptídeos, pequenas proteínas produzidas pelo SNC, são outro grupo importante de mensageiros químicos que influenciam a função do sistema imunológico. Por exemplo, a substância P, um neuropeptídeo envolvido na transmissão da dor, demonstrou modular a atividade das células imunes e a inflamação. Outros neuropeptídeos, como o hormônio liberador de corticotropina (CRH) e a somatostatina, também exibem efeitos imunomoduladores.
Como o sistema imunológico integrar um aparelho complexo de moléculas, células, tecidos e órgãos que trabalham juntos para proteger o corpo contra desequilíbrios e doenças em geral deve ter portanto algum tipo de regência para nortear suas ações.
Consistindo em dois ramos principais: o sistema imune inato, que fornece defesa imediata e inespecífica, e o sistema imune adaptativo, que monta uma resposta específica aos patógenos. Células imunes e receptores de neurotransmissores as células imunes, que incluem linfócitos, macrófagos e células dendríticas, expressam receptores para neurotransmissores e neuropeptídeos. Esses receptores permitem que o sistema imunológico receba sinais do SNC, permitindo a comunicação bidirecional entre os sistemas nervoso e imunológico. Por exemplo, descobriu-se que os linfócitos expressam receptores para serotonina, dopamina e glucagon, entre outros.
Estresse e função imunológica
O estresse, seja agudo ou crônico, pode ter um impacto profundo na função do sistema imunológico. Estudos demonstraram que os hormônios do estresse, como o cortisol, podem suprimir a atividade das células imunológicas, prejudicando a capacidade do corpo de combater infecções e aumentando a suscetibilidade a doenças. O estresse crônico tem sido associado a um maior risco de desenvolver distúrbios autoimunes, reações alérgicas e cicatrização prejudicada. Psiconeuroimunologia: o estudo da conexão mente-corpo
Asim sendo, psiconeuroimunologia (PNI) é um campo interdisciplinar que explora as complexas interações entre fatores psicológicos, sistema nervoso, sistema endócrino e sistema imunológico.
Ela procura entender como os estados psicológicos, como estresse, emoções e crenças, influenciam a função do sistema imunológico e a saúde geral. A pesquisa do PNI forneceu informações valiosas sobre a conexão mente-corpo e o potencial de intervenções psicossociais para melhorar os resultados de saúde.
A Energia Vital: a maestra regente e harmonizadora das diversas partes do nosso Eixo PNEI
O conceito de “energia vital” pode ser encontrado em muitas culturas tanto na atualidade, bem como em épocas passadas que remontam aos nossos ancestrais.
Variadamente chamado de qi (chi), ki, os “quatro humores”, prana, “archaeus”, “éter cósmico”, “fluido universal”, “magnetismo animal”, “força ódica”, entre outros nomes, esse biocampo está começando a mostrar suas propriedades e interações ao método científico.
Energia sutil é o termo usado neste capítulo, que traça a história recente dos estudos de energia sutil de Harold Saxton Burr e Björn Nordenström a Jim Oschman e Jacques Benveniste.
Este trabalho leva a sinalização em sistemas vivos do nível de comunicação químico/molecular ao físico/atômico.
Efeitos na variabilidade da frequência cardíaca, resposta ao estresse, inflamação e nervo vago foram apenas algumas evidências demonstradas e levantam a questão:
o poder das energias sutis pode ser aproveitado para melhorar a saúde? E a resposta é SIM, pois uma boa saúde depende de uma boa comunicação tanto dentro do organismo quanto entre o organismo e seu ambiente e ao mesmo tempo depende da estabilidade desse meio energético, ou seja a energia interage com a matéria e vice-versa: EM QUALQUER SITUAÇÃO É POSSÍVEL REHARMONIZAR O EIXO EM PROL DA SAÚDE.
Tratamentos complementares
A depender de cada caso podemos também utilizar técnicas de reprogramação interna, onde a pessoa terá a oportunidade de auto-gerenciar seu estado emocional, repercutindo também nos hábitos alimentares positivamente, o que beneficia muito o desempenho geral.
Conclusão
O eixo funcional psíquico-neuroendócrino-imune representa uma fascinante interação entre a mente e o corpo. As intrincadas conexões entre o sistema nervoso central, o sistema endócrino, o sistema imunológico e o sistema energético ressaltam a importância de manter um equilíbrio saudável entre o bem-estar físico e psicológico. Ao compreender e aproveitar o poder da conexão mente-corpo, podemos abrir caminho para novas abordagens de intervenções preventivas e terapêuticas que promovam a saúde e o bem-estar ideais.
Tratamentos complementares
A depender de cada caso podemos também utilizar técnicas de reprogramação interna, onde a pessoa terá a oportunidade de auto-gerenciar seu estado emocional, o que repercutirá positivamente no organismo inteiro, além de adequar o hábito alimentar.
Referências:
1 Burr, H.S. 1971. Blueprint for Immortality. Neville Spearman. London, United Kingdom .
2 Ravitz, L.J. 1982. History, measurement, and applicability of periodic changes in the electromagnetic field in health and disease. Ann. N. Y. Acad. Sci. 98: 1144– 1201.
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5 Nordenström, B.E.W. 1983. Biologically Closed Electric Circuits: Clinical, Experimental and Theoretical Evidence for an Additional Circulatory System. Nordic Medical Publications, Stockholm, Sweden .
6 Nordenström, B.E.W. & J. Nordenström. 2004. The paradigm of biolologically closed electric circuits and its clinical applications. In: P.J. Rosch & M.S. Markov (eds.). Bioelectromagnetic Medicine, pp. 697– 708. Marcel Dekker, Inc., New York , NY .
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8 Jenrow, K. & A.R. Liboff. 2004. Electromagnetic techniques in neural therapy. In: P.J. Rosch & M.S. Markov (eds.). Bioeletromagnetic Medicine, pp. 213– 228. Marcel Dekker, Inc., New York , NY .
9 Benveniste, J. 2004. A fundamental basis for the effects of emf's in biology and medicine: The interface between matter and function. In: P.J. Rosch & M.S. Markov (eds.). Bioelectromagnetic Medicine, pp. 207– 211. Marcel Dekker, Inc., New York , NY .
Acesso em 16-3-2023 às 18:30hs
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