Alzheimer e Tratamentos Naturais
- Clement Hajian

- 4 de jun. de 2023
- 5 min de leitura
Atualizado: há 7 dias
Alzheimer, é responsável por 60% a 70% dos casos de demência. É uma doença neurodegenerativa crônica que geralmente começa lentamente e piora com o tempo. E a progressão possa variar, a esperança média de vida após o diagnóstico é de três a nove anos.
Mas, graças avaliação clínica, juntamente com exames complementares, como o exame energético e também o diagnóstico complementar conseguimos eliminar os fatores intoxicantes que desencadeiam os sintomas e assim fortalecemos o organismo como um todo. E ainda vamos ver nesse artigo como é possível detectarmos os fatores predisponentes, bem como conduzirmos o Alzheimer aos Tratamentos Naturais.

Conforme a doença avança, as fases e os sintomas podem incluir:

Muitos problemas com a linguagem, além de desorientação (incluindo facilmente ficar perdido), alterações de humor , grande perda de motivação, não gerir o próprio cuidado, e ainda problemas comportamentais, ocorrem principalmente nas fases mais avançadas.
Como consequência, muitas vezes a pessoa retira-se da família e da sociedade. Aos poucos, as funções corporais são perdidas, em última análise, levando gradualmente à morte. Embora a velocidade de progressão possa variar, a esperança média de vida após o diagnóstico pode variar, em mádia, de três a quinze anos.
Qual é a diferença entre Alzheimer e demência?

De acordo com a Alzheimer's Association, a demência é um termo geral para um declínio na capacidade mental que interfere na vida diária. Não sendo uma parte normal do envelhecimento, a maioria das demências é tipicamente causada por células cerebrais danificadas. De todos os declínios cognitivos, a doença de Alzheimer abrange a maioria, representando 60-80% dos casos. Em outras palavras, é uma doença específica, enquanto "demência" é um termo geral para um declínio da função cerebral que altera a vida (por um motivo ou outro).
Alzheimer Detecção de acordo com os sinais e sintomas:

Existem nítidas relações entre o Alzheimer e o intestino:

E também com a função renal , a seguir seu correspondente cerebral (Plexo Coróide) e até mesmo o diabetes De acordo com o artigo: "Plexo coróide: biologia e patologia".
Para exemplificar melhor, a formação do plexo coróide no cérebro seria equivalente ao glomérulo renal, e da mesma forma que as alterações inflamatórias do organismo podem alterar a estrutura do glomérulo resultando numa nefrose, ou perda de proteínas na urina, os derivados inflamatórios crônicos do organismo, em geral se depositam no plexo coróide resultando numa dificuldade seletiva da filtragem do sangue para formar o líquor, ou fluído que circula envolvendo o Sistema Nervoso Central, de modo progressivo.
Exames laboratoriais:
Vitamina B12, homocisteína, ácido fólico, marcadores de inflamação (PCR, IL-6), glicemia, perfil lipídico.
Mg, Vit.D3
Pesquisa por metais tóxicos: Alumínio, Chumbo, Arsênico, Cádmio.
Há associação significativa entre exposição ambiental a chumbo, cádmio, manganês, mercúrio e arsênio e prevalência de doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson e ELA. O chumbo, em particular, apresenta forte correlação com prevalência dessas doenças em diferentes matrizes ambientais e biológicas.
Na doença de Alzheimer, há associação positiva entre níveis elevados desses metais e biomarcadores patológicos no líquor, incluindo isoformas de tau fosforilada, VILIP-1, S100B, NFL e YKL-40, sugerindo participação direta na neurodegeneração.[1-6] O acúmulo de metais como alumínio, chumbo, cádmio, mercúrio, cobre e ferro está implicado na formação de placas amiloides, emaranhados neurofibrilares e disfunção sináptica.[2-6] Além disso, a exposição ao arsênio pode induzir alterações comportamentais e neuroinflamatórias, mediadas por disbiose intestinal e comprometimento da barreira intestino-cérebro, com aumento de flora bacteriana pró-inflamatória (por exemplo, aumento de Clostridium, Porphiromonas gengivalis e redução de Roseburia), o que reforça a interação entre toxicidade metálica, microbiota e neurodegeneração.
Colesterol, triglicérides, APO-A, APO-B, Lipoproteína A
Líquor: pressão, composição, células de defesa, ou agentes infectantes
Alzheimer e Tratamentos Naturais:

Dados de acordo com a avaliação clinica de cada caso e com confirmação laboratorial e ainda corroborados com a bioressonância para sabermos qual a opção certa em cada caso, aqui apenas alguns exemplos:
Aminoácidos essenciais:
Glutamina (neuroproteção), L-Arginina (perfusão cerebral), Triptofano (serotonina), Fenilalanina/Tirosina (dopamina/noradrenalina).
Cuidar do Intestino, Rins, fígado e pâncreas.
Repor Colina, GABA, Selênio, quelato.
Minimizar as inflamações, através da reeducação alimentar, como uma dieta mediterrânea, o que deve ser feito preferencialmente o quanto antes.
Quelar, ou eliminar metais tóxicos,
Rucus aculeatus, entre outras raízes indicáveis. Como também
Fosfatidiserina, S-Adenosil L-Metionina, e, ainda
LDN – Low Dose of Naltrexone,
Ômega 3 sem contar as
vitaminas D3, K2, E Ác. fólico, B12, Luteína
Inositol, Boro e Zinco e finalmente, ou concomitantemente
Tratar eventuais agentes infectantes como herpes. Mas Principalmente
Cuidar da alimentação.
Tratamentos Complementares:
A depender de cada caso podemos também utilizar técnicas de reprogramação interna, onde a pessoa terá a oportunidade de auto-gerenciar seu estado emocional, repercutindo também nos hábitos em geral desde o sono, bem como alimentares, o que beneficia muito o desempenho geral e mental.
Tanto na prevenção como no tratamento:
Em meu atendimento vemos também relações com: o Sono, a Alimentação, a Atividade Física, o Terreno Biológico do qual o Fator pH é uma das variáveis, acúmulo de metais tóxicos, o Eixo e a Sexualidade. outros fatores também podem agravar incluindo drogas, irritantes químicos, e intoxicantes ambientais como campos eletromagnéticos, além do aumento da Permeabilidade Intestinal, que acaba promovendo o deslocamento de bactérias dos intestinos à circulação, sem falar da importância da destoxificação inclusive para eliminar AGES e ainda corrigirmos as disfunções mitocondriais. Todos esses fatores serão checados e corrigidos durante a consulta.
Referências:
I- Hartwig Wolburg and Werner Paulus ACTA NEUROPATHOLOGICA Volume 119, Number 1 (2010), 75-88, “Choroid plexus: biology and pathology”
II- Jean-Marie Serot, Marie-Christine Béné, Bernard Foliguet and Gilbert C. Faure ACTA NEUROPATHOLOGICA Volume 99, Number 2 (2000), 105-108,
“Morphological alterations of the choroid plexus in late-onset Alzheimers disease”
Heavy Metals and Essential Metals Are Associated With Cerebrospinal Fluid Biomarkers of Alzheimer's Disease. Babić Leko M, Mihelčić M, Jurasović J, et al.
International Journal of Molecular Sciences. 2022;24(1):467. doi:10.3390/ijms24010467.
2.Metal Toxicity Links to Alzheimer's Disease and Neuroinflammation.
Huat TJ, Camats-Perna J, Newcombe EA, et al.
3.Common and Trace Metals in Alzheimer's and Parkinson's Diseases. Doroszkiewicz J, Farhan JA, Mroczko J, et al.
International Journal of Molecular Sciences. 2023;24(21):15721. doi:10.3390/ijms242115721.
Metals Linked With the Most Prevalent Primary Neurodegenerative Dementias in the Elderly: A Narrative Review. Mateo D, Marquès M, Torrente M.
Environmental Research. 2023;236(Pt 1):116722. doi:10.1016/j.envres.2023.116722.
Leading Journal
5.Exposure of Metal Toxicity in Alzheimer's Disease: An Extensive Review.
Islam F, Shohag S, Akhter S, et al. Frontiers in Pharmacology. 2022;13:903099. doi:10.3389/fphar.2022.903099.
6.Brain Tissue Metal Concentrations and Alzheimer's Disease Neuropathology in Total Joint Arthroplasty Patients Versus Controls. Ebner BA, Erdahl SA, Lundgreen CS, et al.
Acta Neuropathologica. 2025;149(1):18. doi:10.1007/s00401-025-02856-9.
Leading Journal New Research
Chronic Arsenic Exposure Causes Alzheimer's Disease Characteristic Effects and the Intervention of Fecal Microbiota Transplantation in Rats. Li S, Li J, Chen K, et al.
Journal of Applied Toxicology : JAT. 2025;45(8):1476-1486. doi:10.1002/jat.4782.
III- Journal of Molecular Biology. 2019;431(9):1843-1868. doi:10.1016/j.jmb.2019.01.018.
Prevalence Rates of Neurodegenerative Diseases Versus Human Exposures to Heavy Metals Across the United States. Newell ME, Babbrah A, Aravindan A, et al.
The Science of the Total Environment. 2024;928:172260. doi:10.1016/j.scitotenv.2024.172260.
Leading Journal
Acessados em 17-3-2025 às 16hs
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